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Nunca antes se debateu tanto  sobre o meio ambiente e sustentabilidade. As graves alterações climáticas, as  crises no fornecimento de água devido a falta de chuva e da destruição dos  mananciais e a constatação clara e cristalina de que, se não fizermos nada para  mudar, o planeta será alterado de tal forma que a vida como a conhecemos  deixará de existir.

Cientistas, pesquisadores  amadores e membros de organizações não governamentais se unem, ao redor do  planeta, para discutir e levantar sugestões que possam trazer a solução  definitiva ou, pelo menos, encontrar um ponto de equilíbrio que desacelere a  destruição que experimentamos nos dias atuais. A conclusão, praticamente  unânime, é de que políticas que visem a conservação do meio ambiente e a  sustentabilidade de projetos econômicos de qualquer natureza deve sempre ser a  idéia principal e a meta a ser alcançada para qualquer governante.

Em paralelo as ações  governamentais, todos os cidadãos devem ser constantemente instruídos e  chamados à razão para os perigos ocultos nas intervenções mais inocentes que  realizam no meio ambiente a sua volta; e para a adoção de práticas que garantam  a sustentabilidade de todos os seus atos e ações. Destinar corretamente os  resíduos domésticos; a proteção dos mananciais que se encontrem em áreas  urbanas e a prática de medidas simples que estabeleçam a cultura da  sustentabilidade em cada família.

Assim, reduzindo-se os  desperdícios, os despejos de esgoto doméstico nos rios e as demais práticas  ambientais irresponsáveis; os danos causados ao meio ambiente serão  drasticamente minimizados e a sustentabilidade dos assentamentos humanos e atividades  econômicas de qualquer natureza estará assegurada.

Estimular o plantio de árvores, a  reciclagem de lixo, a coleta seletiva, o aproveitamento de partes normalmente  descartadas dos alimentos como cascas, folhas e talos; assim como o  desenvolvimento de cursos, palestras e estudos que informem e orientem todos os  cidadãos para a importância da participação e do engajamento nesses projetos e  nessas soluções simples para fomentar a sustentabilidade e a conservação do  meio ambiente.

Uma medida bem interessante é  ensinar cada família a calcular sua influência negativa sobre o meio ambiente  (suas emissões) e orientá-las a proceder de forma a neutralizá-las; garantindo  a sustentabilidade da família e contribuindo enormemente para a conservação do  meio ambiente em que vivem. Mas, como se faz par calcular essas emissões? Na  verdade é uma conta bem simples; basta calcular a energia elétrica consumida  pela família; o número de carros e outros veículos que ela utilize e a forma  como o faz e os resíduos que ela produza. A partir daí; cada família poderá dar  a sua contribuição para promover práticas e procedimentos que garantam a  devolução à natureza de tudo o que usaram e, com essa ação, gerar novas  oportunidades de redá e de bem estar social para sua própria comunidade.

O mais importante de tudo é  educar e fazer com que o cidadão comum entenda que tudo o que ele faz ou fará;  gerará um impacto no meio ambiente que o cerca. E que só com práticas e ações  que visem a sustentabilidade dessas práticas; estará garantindo uma vida melhor  e mais satisfatória, para ela mesma, e para as gerações futuras.

 
Categories: Conscientização

O Futuro que queremos
O Futuro que queremos

Rio+20 estabelece 'o futuro que nós queremos'

Conferência retoma debate sobre sustentabilidade duas décadas após Rio-92, mas termina com documento considerado 'pouco ambicioso'

Rio+20 deve definir agenda sustentável das próximas décadas

Rio+20

 

Estadão.com.br

Vinte anos depois da Eco-92, representantes de ONGs, empresas, de setores da sociedade civil chefes de Estado e de governo voltaram a se reunir para debater quais os rumos o planeta deve tomar para manter um crescimento sustentável e reduzir as agressões ao meio ambiente, na tentativa de reverter uma situação quase limite no que diz respeito à natureza. Chegava a hora da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável - a Rio+20 - que aconteceu dos dias 13 a 22 de junho no Rio de Janeiro.

O resultado é o documento O Futuro Que Queremos, documento considerado pela presidente Dilma Rousseff como um avanço em relação aos elaborados em outras convenções da ONU e como um fracasso por ser pouco ambicioso por delegações e ONGs ambientais.

Tendo a crise financeira como pano de fundo, o desafio foi, essencialmente, estabelecer diretrizes para que crescimento econômico, justiça social e conservação ambiental caminhem juntos. Em outras palavras, definir como todos os países, juntos, podem promover o chamado desenvolvimento sustentável, “que atenda às necessidades das gerações presentes sem comprometer a habilidade das gerações futuras de suprirem suas próprias necessidades”, segundo a definição oficial, de 1987.

Apesar das divergências, as autoridades brasileiras comemoraram o consenso geral entre as delegações, que aprovaram o documento no último dia do encontro. Fica agora a esperança de que os termos acordados serão implementados e que os compromissos assumidos pelos governos não ficarão apenas no papel. O tempo passa para o planeta e os únicos que podem mudar essa situação somos nós mesmo.